segunda-feira, 8 de maio de 2017

Djavan ‘Vidas pra contar’ e Recife. 20/05


         Imagem: Divulgação/Classic Hall Recife
Um dos mais prolíficos compositores da música popular brasileira, Djavan volta ao Classic Hall no dia 20 de maio de 2017 com a turnê lançada em 2016 “Vidas pra contar”, vigésimo terceiro álbum de sua discografia. Além de canções do novo disco, aclamado pela imprensa especializada, o artista alagoano, que completou 40 anos de carreira em 2015, ano em que também foi agraciado com o Grammy Latino de excelência musical, em homenagem ao conjunto de sua obra.
Além de novas canções, o artista alagoano executará também grandes clássicos de sua carreira. A turnê já passou por mais de 30 cidades brasileiras, além de Santiago, Buenos Aires, Lisboa, Porto e Estoril. Vidas pra Contar é autobiográfico em algumas canções, também é bem brasileiro, indo a fundo na nossa cultura e folclore - temperos que sempre fizeram parte da diversidade do cantor.
A faixa de abertura, “Vida nordestina”, traz versos como “A vida não é de festa para o povo do sertão / Mas até quem não tem empresta, dá a mão” e “A fé do povo é o que há de seu / Sem ela tudo vai ser pior / Nem roça, nem gado / Existem sem Deus / Mas quando é dia de festa / Todo povo do sertão / Dança para aparar as arestas / Do coração”.
Show do Djavan em Manaus (Foto: Adneison Severiano/G1 AM)Djavan no palco 
Outro destaque do disco é a música “Dona do horizonte”, escrita em homenagem à mãe do artista. Na letra, Djavan fala da importância dela na formação musical e no surgimento da vontade de cantar.
“Mãe é o nome do amor / Logo cresci, minha mãe ali, dona do horizonte / Me fez ouvir Dalva de Oliveira e Ângela Maria todo dia / Deusas que adorava / Tinha prazer em me levar pra ver Luiz Gonzaga cantar / Não sem deixar de advertir / Pra que eu estudasse sempre mais”, diz um dos trechos.

O cantor Djavan, que lança CD e DVD em show em Brasília (Foto: Marcos Hermes/Divulgação)O cantor Djavan 
A direção do espetáculo é do próprio Djavan. Suzy Martins é a diretora executiva e Suzane Queiroz assina a cenografia e a direção de arte. A iluminação fica a cargo de Binho Schaefer e o figurino é de Roberta Stamato.

“Existe entre nós, eu e os músicos, um código musical que permite voos para todas as direções, e isto é uma coisa que me ajuda muito, uma vez que persigo sempre a diversidade. Eu acho que a diversidade me impõe a estar sempre correndo riscos, e eu preciso disso”, diz o cantor.
Segundo a produção, o cenário é feito a partir do conceito de que “a vida é um grande livro em branco, preenchido aos poucos pelos acontecimentos”. O show começa em um espaço vazio até a abertura do livro no centro do palco. Em seguida as páginas são preenchidas por “luzes coloridas e linhas verticais com escritos em espiral, círculos.


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