

Além de novas canções, o artista alagoano executará também grandes clássicos de sua carreira. A turnê já passou por mais de 30 cidades brasileiras, além de Santiago, Buenos Aires, Lisboa, Porto e Estoril. Vidas pra Contar é autobiográfico em algumas canções, também é bem brasileiro, indo a fundo na nossa cultura e folclore - temperos que sempre fizeram parte da diversidade do cantor.
A faixa de abertura, “Vida nordestina”, traz versos como “A vida não é de festa para o povo do sertão / Mas até quem não tem empresta, dá a mão” e “A fé do povo é o que há de seu / Sem ela tudo vai ser pior / Nem roça, nem gado / Existem sem Deus / Mas quando é dia de festa / Todo povo do sertão / Dança para aparar as arestas / Do coração”.
Outro destaque do disco é a música “Dona do horizonte”, escrita em homenagem à mãe do artista. Na letra, Djavan fala da importância dela na formação musical e no surgimento da vontade de cantar.
“Mãe é o nome do amor / Logo cresci, minha mãe ali, dona do horizonte / Me fez ouvir Dalva de Oliveira e Ângela Maria todo dia / Deusas que adorava / Tinha prazer em me levar pra ver Luiz Gonzaga cantar / Não sem deixar de advertir / Pra que eu estudasse sempre mais”, diz um dos trechos.
A direção do espetáculo é do próprio Djavan. Suzy Martins é a diretora executiva e Suzane Queiroz assina a cenografia e a direção de arte. A iluminação fica a cargo de Binho Schaefer e o figurino é de Roberta Stamato.
“Existe entre nós, eu e os músicos, um código musical que permite voos para todas as direções, e isto é uma coisa que me ajuda muito, uma vez que persigo sempre a diversidade. Eu acho que a diversidade me impõe a estar sempre correndo riscos, e eu preciso disso”, diz o cantor.
“Existe entre nós, eu e os músicos, um código musical que permite voos para todas as direções, e isto é uma coisa que me ajuda muito, uma vez que persigo sempre a diversidade. Eu acho que a diversidade me impõe a estar sempre correndo riscos, e eu preciso disso”, diz o cantor.
Segundo a produção, o cenário é feito a partir do conceito de que “a vida é um grande livro em branco, preenchido aos poucos pelos acontecimentos”. O show começa em um espaço vazio até a abertura do livro no centro do palco. Em seguida as páginas são preenchidas por “luzes coloridas e linhas verticais com escritos em espiral, círculos.
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