
Sinopse
T'Challa (Chadwick Boseman), príncipe de Wakanda, perdeu o pai num ataque nos Estados Unidos. Ele buscou vingança, se transformando no Pantera Negra e se tornando aliado do Homem de Ferro para enfrentar a equipe de Capitão América na Guerra Civil. Agora, T'Challa retorna à sua terra natal, quando precisa voltar a usar seu uniforme de Pantera Negra para enfrentar um antigo inimigo, que pode destruir Wakanda.
Estreia 15/02
O trailer, publicado em junho de 2017, inicia com o Garra-Sônica desnudando a estratégia de disfarce do reino de Wakanda: ele não é um país africano de terceiro mundo. Em oposição a isso, imagens da natureza, da tecnologia wakandana e do próprio T'Challa constroem a dinâmica sujeito (branco) versus objeto (tudo e todos que não são brancos) e causam uma frustração semelhante ao início de Quem é o Pantera Negra? Apesar das sequências revelarem pouco da trama principal, a apresentação dos antagonistas brancos tem uma centralidade em detrimento das personagens que mais nos interessam; os conceitos estéticos, por sua vez (assinados pela figurinista Rutch Carter), técnicas de luta, fauna e flora nos introduzem maravilhosamente aquele mundo.
Pantera Negra (Black Panther) estreará no Brasil em fevereiro de 2018. Dirigido e co-roteirizado por Ryan Coogler, o filme conta com um majestoso elenco de atrizes a atores negros, dentre elas e eles: Chadwick Boseman, Michael B. Jordan, Lupita Nyong'o e Danai Gurira. A trama se passa após Capitão América: Guerra Civil. Ao retornar à Wakanda, T'Challa se depara com intrigas de facções contra o seu governo e, junto a sua guarda-pessoal Dora Milaje, ele lutará para manter a união do país (que. dentre outras coisas, significa a centralização do poder político, econômico e religioso em suas mãos).
Inclusive a busca de Carter por autenticidade, retoma a discussões sobre identidade negra da década de 1960. O que o homem negro quer?" questionou Frantz Fanon em Caras Negras, Máscaras Brancas ao constatar que "o homem negro não é. Tampouco o branco" - porque se constroem pela alteridade. O que significa ser negro e o que pode ser criado para representar o orgulho é uma discussão que podemos esperar do filme.
Garra-Sônica, nos faz pensar que há sempre o perigo de transformar o filme de origem do herói em origem do vilão, mas se o vibranium apareceu só de passagem, quer dizer que muita coisa ainda será revelada.
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Dora Milaje |
Em relação às Dora Milaje: as cenas de luta e, mesmo o tempo em tela mostrando a imponência das guerreiras, evidencia que a contraparte da elevação de T'Challa é tão sofisticada e precisa quanto. Se em Guerra Civil não pudemos apreender tanto as personagens, podemos esperar arcos fantásticos neste filme - ao menos, o trailer promete!
Se, por um lado, devemos temer o modo como se expressará o essencialismo estratégico que envolve a ideia de negritude, por outro, se mantivermos a urgência inquieta por justiça e reparação longe de uma visão de mundo bélica/colonizadora e mesmo duma idealização de África, sem dúvidas o filme nos possibilitará uma diversão e uma discussão formidável sobre negritude, identidade e Democracia da Abolição.
Em relação à critica ao esgotamento dos super-heróis em tela grande: acredito que o núcleo da geração de fãs que acompanham o crescimento do universo Marvel, nos filmes e no streaming, não desistirá tão cedo de ir ao cinema e também duvido que os fãs ocasionais se afastem agora por mero desgaste da fórmula. Essa especulação parece bastante contaminada pela fobia de representação de minorias sociais em espaços regidos por muito dinheiro, como o cinema. O que definirá os rumos dessa potencial onda de sucesso - e o que definirá Pantera Negro como sucesso - em termos de representatividade e bilheteria é o cuidado dos produtores com os conceitos e o investimento em consonância com o público real, isto é, composto por muito mais que um padrão racial, estético, sexual e morfólogico.

As guerreiras de Wakanda são destaque em cenas de ação incríveis do novo vídeo de Pantera Negra.
Aproveite para conferir o vídeo:
Pantera Negra apareceu pela primeira vez em Capitão América: Guerra Civil, no longa solo do herói, ele será forçado a deixar seu posto de rei para enfrentar uma inimigo que ameaça seu povo e seu lar. Wakanda é um lugar que mescla tecnologia e cultura e o filme promete ser de arrepiar.
Michael B. Jordan, Lupita Nyong’o, Angela Basset, Andy Serkis, Martin Freeman, Winston Duke e Forest Whitaker estão no elenco liderado por Chadwick Boseman.
Foi um grande sucesso colocar as mulheres em um papel forte e importante no filme. Adorei a diversidade e a mensagem do filme, além do vilão. Michael B. Jordan é um ótimo ator. Seus trabalhos sejam impecáveis e sempre conseguem transmitir todas as suas emoções. Ele fará um ótimo trabalho em seu novo projeto. Na minha opinião, Fahrenheit 451 será um dos mehores filmes de drama de este ano. O ritmo do livro é é bom e consegue nos prender desde o princípio. O filme vai superar minhas expectativas. Além, acho que a sua participação neste filme realmente vai ajudar ao desenvolvimento da história.
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