sábado, 10 de fevereiro de 2018

1° dia Carnaval S. Paulo






Acadêmicos do Tatuapé, Mancha Verde e Rosas de Ouro se destacaram nesta 
sexta-feira (9), 1º dia de desfiles do Grupo Especial do carnaval 
de São Paulo. Independente Tricolor, Unidos do Peruche, Acadêmicos do Tucuruvi e Tom Maior 
também desfilaram pelo Anhembi.
Nenhuma das sete escolas estourou os 65 minutos de desfile. Apenas a Independente Tricolor que deverá perder 1,2 ponto por conta de um problema no carro abre-alas, 
que teve de ser rebocado.
Dois temas foram predominantes neste primeiro dia:
  • O terror e as imagens assustadoras, presentes no samba-enredo da Independente Tricolor e em fantasias de caveira da Acadêmicos do Tatuapé, Acadêmicos do Tucuruvi e Rosas de Ouro
  • O samba falando de samba, com Martinho da Vila como homenageado da Unidos do Peruche e o grupo Fundo de Quintal como inspiração da Tucuruvi

Independente Tricolor
Zé do Caixão é homenageado no carro abre alas da Independente Tricolor (Foto: Ardilhes Moreira/G1)















estreia no Grupo Especial de São Paulo e abriu o carnaval contando a história dos filmes de terror. O carro abre-alas da 
escola, que fez uma homenagem ao cineasta Zé do Caixão, 
teve o eixo quebrado e precisou ser rebocado durante todo o 
desfile, o que fará a Independente perder 1,2 ponto, segundo 
 Liga.
A ex-dançarina do É o Tchan Sheila Mello, que pela primeira 
vez foi madrinha de bateria, passou um sufoco e precisou de 
ajuda para remendar a costura de sua fantasia, que estourou 
no início do desfile.

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Unidos do Peruche
Carro alegórico da Unidos do Peruche (Foto: Fábio Tito/G1)
















Segunda escola a desfilar no primeiro dia do Grupo Especial 
de São Paulo, a Unidos do Peruche levou ao Anhembi um 
enredo em homenagem aos 80 anos do cantor e compositor Martinho da Vila, que faz aniversário no dia 12 de fevereiro, segunda-feira de carnaval. Com trajetória na Unidos da Tijuca, 
o carnavalesco Mauro Quintaes preparou um desfile cheio de referências musicais, do Brasil à África, na tentativa de levar o título.
Martinho da Vila surgiu no topo do último carro da Peruche, 
com a velha guarda da escola; à frente da alegoria, uma ala só 
com parentes do músico, entre eles a filha Mart’nália

Martinho da Vila, homenageado da Unidos do Peruche; compositor desfilou no último carro (Foto: Fábio Tito/G1)


Acadêmicos do Tucuruvi
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Depois de ter perdido 90% de suas fantasias em um incêndio 
no dia 4 de janeiro, é possível dizer que a Acadêmicos do 
Tucuruvi renasceu das cinzas na madrugada deste sábado 
(10).
Quem comandou a recuperação do desfile em tempo recorde 
foi o carnavalesco Flávio Campello, campeão em 2017 pela Acadêmicos do Tatuapé. Com o tema “Uma Noite no Museu”,
 a escola fez uma viagem pelos museus do mundo, 
terminando com uma homenagem aos museus brasileiros, 
como o do Futebol.

O desfile da Acadêmicos do Tucuruvi, contudo, foi simbólico: 
a escola não será julgada, nem poderá ser rebaixada, por 
conta do incêndio.
Mancha Verde
A rainha Viviane Araújo puxa a Mancha Verde, que desfila com o enredo "Amizade, a Mancha agradece do fundo do nosso quintal" (Foto: Fábio Tito/G1)


A Quarta escola a desfilar no primeiro dia do Grupo Especial de 
São Paulo, a Mancha Verde usou as músicas do Fundo de 
Quintal e os 40 anos do grupo para falar da relação entre 
samba e amizade.
O carro abre-alas fez referência ao bloco Cacique de Ramos, 
que deu origem ao Fundo de Quintal, e a rainha Viviane Araújo, há 12 anos à frente da bateria, estava vestida de índia.

As baianas se inspiraram na cantora Beth Carvalho, uma das madrinhas e parceiras do grupo, e os integrantes do Fundo de Quintal estavam no último carro, que levou o nome de 
“O show tem que continuar”
Acadêmicos do Tatuapé
Acadêmicos do Tatuapé homenageia estado do Maranhão no carnaval 2018 (Foto: Fábio Tito/G1)


Acadêmicos do Tatuapé entrou na avenida em busca do bicampeonato com um samba-enredo sobre o estado do 
Maranhão. A escola da Zona Leste, que conquistou em 2017 
seu primeiro título no Grupo Especial de São Paulo, apostou 
em um desfile tradicional, que aconteceu sem imprevistos.
Um dos destaques foi a bateria, que interagiu com os 
integrantes fazendo "apagões": os instrumentos davam trégua,
 e a escola podia cantar o samba.

A Acadêmicos do Tatuapé ainda apostou em uma bossa ao 
ritmo de reggae, muito popular no Maranhão, e em carros alegóricos que mostravam a culinária, a história e a natureza 
desse estado do Nordeste do Brasil. 
Rosas de Ouro
Ellen Rocche desfila na Rosas de Ouro


Penúltima escola a desfilar no primeiro dia do Grupo Especial 
de São Paulo, a Rosas de Ouro provou que o samba e o 
sertanejo podem se misturar para narrar a vida dos 
caminhoneiros no Brasil.
A atriz Ellen Rocche, atualmente um dos destaques da novela 
"O Outro Lado do Paraíso" no papel de Suzy, completou seu 
11º ano como rainha da bateria da Rosas de Ouro.

O carro abre-alas era uma homenagem a São Cristóvão, 
padroeiro dos motoristas, e entrou puxado por dois grandes caminhões dourados. Já a dupla Maiara e Maraisa esteve no 
último carro do desfile, que representava o retorno dos caminhoneiros para casa
Rita Cadillac é barrada em estúdio da Globo após desfile da Rosas de Ouro
Caso Lastimável.
[Rita Cadillac é barrada em estúdio da Globo; confusão envolveu a dupla Maiara e Maraísa]
A confusão envolveu a dupla Maiara e Maraísa

Com seu estúdio de vidro ao final do sambódromo, a Rede Globo busca na dispersão os artistas mais famosos que participaram do desfile de cada escola.
Ao final do desfile da Rosas de Ouro, a rainha de bateria
Ellen Roche foi a primeira levada para falar com a emissora.
Logo após a participação da musa, a dupla sertaneja Maiara e Maraísa foi escoltada por membros da diretoria da
agremiação e produtores da emissora para participarem
ao lado de Chico Pinheiro da transmissão ao vivo.
Mas a quase tradicional confusão que se segue em torno das celebridades ganhou um contorno diferente. Junto com a
dupla sertaneja a comitiva da escola levava Rita Cadillac.
A ex-chacrete foi barrada pela emissora e eis que uma
confusão se seguiu com muito bate-boca e um impasse,
já que a equipe da emissora não queria liberar a entrada de
Rita.
Constrangidas, a sertanejas deram um beijo na musa dos
anos 80 e juntamente com os membros da escola de samba voltaram para a dispersão sem falar com a Globo.
Tom Maior
Simone, primeira porta-bandeira da Tom Maior, é casada há mais de 20 anos com Jairo, seu mestre-sala (Foto: Marcelo Brandt/G1)



A Tom Maior fechou a primeira noite no Anhembi, na manhã 
de sábado (10), contandoa história de duas Leopoldinas: a Imperatriz (1797-1826) e a escola de samba carioca Imperatriz Leopoldinense.
O desfile destacou momentos históricos do Brasil, como a declaração da independência. No carro abre-alas, a escola representou o momento em que a Imperatriz Leopoldina 
deixou a Europa em direção ao Brasil.
Um dos destaques foi o segundo carro, que trazia uma arara gigante, além de uma onça, tucanos e borboletas. A ideia foi mostrar a paixão de Leopoldina pela fauna e flora brasileiras.

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