Nenhuma das sete escolas estourou os 65 minutos de desfile. Apenas a Independente Tricolor que deverá perder 1,2 ponto por conta de um problema no carro abre-alas,
que teve de ser rebocado.
que teve de ser rebocado.
Dois temas foram predominantes neste primeiro dia:
- O terror e as imagens assustadoras, presentes no samba-enredo da Independente Tricolor e em fantasias de caveira da Acadêmicos do Tatuapé, Acadêmicos do Tucuruvi e Rosas de Ouro
- O samba falando de samba, com Martinho da Vila como homenageado da Unidos do Peruche e o grupo Fundo de Quintal como inspiração da Tucuruvi
A estreia no Grupo Especial de São Paulo e abriu o carnaval contando a história dos filmes de terror. O carro abre-alas da
escola, que fez uma homenagem ao cineasta Zé do Caixão,
teve o eixo quebrado e precisou ser rebocado durante todo o
desfile, o que fará a Independente perder 1,2 ponto, segundo
Liga.
A ex-dançarina do É o Tchan Sheila Mello, que pela primeira
vez foi madrinha de bateria, passou um sufoco e precisou de
ajuda para remendar a costura de sua fantasia, que estourou
no início do desfile.
Unidos do Peruche
Segunda escola a desfilar no primeiro dia do Grupo Especial
de São Paulo, a Unidos do Peruche levou ao Anhembi um
enredo em homenagem aos 80 anos do cantor e compositor Martinho da Vila, que faz aniversário no dia 12 de fevereiro, segunda-feira de carnaval. Com trajetória na Unidos da Tijuca,
o carnavalesco Mauro Quintaes preparou um desfile cheio de referências musicais, do Brasil à África, na tentativa de levar o título.
Martinho da Vila surgiu no topo do último carro da Peruche,
com a velha guarda da escola; à frente da alegoria, uma ala só
com parentes do músico, entre eles a filha Mart’nália
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Acadêmicos do Tucuruvi

Depois de ter perdido 90% de suas fantasias em um incêndio
no dia 4 de janeiro, é possível dizer que a Acadêmicos do
Tucuruvi renasceu das cinzas na madrugada deste sábado
(10).
Quem comandou a recuperação do desfile em tempo recorde
foi o carnavalesco Flávio Campello, campeão em 2017 pela Acadêmicos do Tatuapé. Com o tema “Uma Noite no Museu”,
a escola fez uma viagem pelos museus do mundo,
terminando com uma homenagem aos museus brasileiros,
como o do Futebol.
O desfile da Acadêmicos do Tucuruvi, contudo, foi simbólico:
a escola não será julgada, nem poderá ser rebaixada, por
conta do incêndio.
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A Quarta escola a desfilar no primeiro dia do Grupo Especial de
São Paulo, a Mancha Verde usou as músicas do Fundo de
Quintal e os 40 anos do grupo para falar da relação entre
samba e amizade.
O carro abre-alas fez referência ao bloco Cacique de Ramos,
que deu origem ao Fundo de Quintal, e a rainha Viviane Araújo, há 12 anos à frente da bateria, estava vestida de índia.
As baianas se inspiraram na cantora Beth Carvalho, uma das madrinhas e parceiras do grupo, e os integrantes do Fundo de Quintal estavam no último carro, que levou o nome de
“O show tem que continuar”
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Acadêmicos do Tatuapé entrou na avenida em busca do bicampeonato com um samba-enredo sobre o estado do
Maranhão. A escola da Zona Leste, que conquistou em 2017
seu primeiro título no Grupo Especial de São Paulo, apostou
em um desfile tradicional, que aconteceu sem imprevistos.
Um dos destaques foi a bateria, que interagiu com os
integrantes fazendo "apagões": os instrumentos davam trégua,
e a escola podia cantar o samba.
A Acadêmicos do Tatuapé ainda apostou em uma bossa ao
ritmo de reggae, muito popular no Maranhão, e em carros alegóricos que mostravam a culinária, a história e a natureza
desse estado do Nordeste do Brasil.

Penúltima escola a desfilar no primeiro dia do Grupo Especial
de São Paulo, a Rosas de Ouro provou que o samba e o
sertanejo podem se misturar para narrar a vida dos
caminhoneiros no Brasil.
A atriz Ellen Rocche, atualmente um dos destaques da novela
"O Outro Lado do Paraíso" no papel de Suzy, completou seu
11º ano como rainha da bateria da Rosas de Ouro.
O carro abre-alas era uma homenagem a São Cristóvão,
padroeiro dos motoristas, e entrou puxado por dois grandes caminhões dourados. Já a dupla Maiara e Maraisa esteve no
último carro do desfile, que representava o retorno dos caminhoneiros para casa
Caso Lastimável.
![[Rita Cadillac é barrada em estúdio da Globo; confusão envolveu a dupla Maiara e Maraísa]](https://www.bocaonews.com.br/fotos/bocao_noticias/197845/IMAGEM_NOTICIA_0.jpg)
A confusão envolveu a dupla Maiara e Maraísa
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A Tom Maior fechou a primeira noite no Anhembi, na manhã
de sábado (10), contandoa história de duas Leopoldinas: a Imperatriz (1797-1826) e a escola de samba carioca Imperatriz Leopoldinense.
O desfile destacou momentos históricos do Brasil, como a declaração da independência. No carro abre-alas, a escola representou o momento em que a Imperatriz Leopoldina
deixou a Europa em direção ao Brasil.
Um dos destaques foi o segundo carro, que trazia uma arara gigante, além de uma onça, tucanos e borboletas. A ideia foi mostrar a paixão de Leopoldina pela fauna e flora brasileiras.
deixou a Europa em direção ao Brasil.
Um dos destaques foi o segundo carro, que trazia uma arara gigante, além de uma onça, tucanos e borboletas. A ideia foi mostrar a paixão de Leopoldina pela fauna e flora brasileiras.
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